Taxas de Juros do crédito pessoal e crédito automóvel caem em Portugal
Foram reveladas no início do mês de abril as atualizações às taxas máximas autorizadas pelos bancos para crédito ao consumo. E há boas notícias para os portugueses, com uma queda nos juros do crédito pessoal e do crédito automóvel. Agora a Comparamais diz-lhe quais bancos subiram e quem desceu os juros
A cada três meses as taxas de crédito pessoal e outros financiamentos para o consumo são atualizadas pelo Banco de Portugal. A entidade que regula o serviço bancário faz, trimestralmente, uma compilação da TAEG de todos bancos para, com base nestes dados, indicar quais são os juros máximos que podem ser praticados por cada banco e financeira no trimestre seguinte.
Entre janeiro e março o destaque foram os cartões de crédito, atingindo mínimos históricos que ainda se mantêm. Mas agora são os juros do crédito pessoal e do crédito automóvel que estão em destaque, ambos com quedas nos máximos praticados.
Juros do crédito pessoal e do crédito automóvel caem em 2021
Cada banco tem liberdade para decidir as suas taxas de juro em cada trimestre. No entanto, o Banco de Portugal tem autoridade para, com base nos valores praticados por todos os bancos no período anterior, decidir os custos máximos para o crédito que podem ser praticados pelas entidades.
Neste segundo trimestre do ano esta atualização significa que o crédito ficou mais barato para os portugueses. No crédito pessoal regista-se uma queda muito ligeira, de apenas 0,1%. Isto significa que os juros desceram de 13,2% para os 13,1%.
Nos créditos para compra de automóvel as diferenças são mais evidentes. Para a compra de carros novos (com reserva de propriedade) a descida foi de 0,3%, com os juros máximos permitidos a descerem dos 9,5% para os 9,2%. Quem pretenda um automóvel usado, paga agora taxas até 11,9%, enquanto antes podiam chegar aos 12%.
No caso do ALD (Aluguer de Longa Duração) o custo deste financiamento também caiu. Para carros novos desceu 0,4% até aos 3,5%, enquanto nos usados desceu 0,2% para um máximo permitido de 5%.
Como têm evoluído os juros do crédito pessoal em Portugal?
Como se percebe, nos últimos oito anos os juros do crédito pessoal tiveram uma queda assinalável em Portugal. No início da atual série de dados do Banco de Portugal eles estavam nos 19,5%, mas foram descendo progressivamente até se chegar aos 13,2% atuais.
Este não é, no entanto, o valor mais baixo registado, já que entre julho e setembro de 2020 os limites máximos eram de 12,8%.
Isto significa que, depois de uma forte subida no final de 2020, para os 13,6%, teve início uma nova tendência de queda nos indicadores de crédito em Portugal. Para o segundo trimestre de 2021 as taxas máximas permitidas para o crédito pessoal ficam situadas nos 13,4%.
Que bancos subiram as taxas de juro?
Uma vez que, dentro dos limites indicados pelo Banco de Portugal, cada banco tem liberdade para praticar a TAEG que pretenda, existem variações frequentes nos juros dos bancos. Nos dados compilados pela Comparamais, referentes a créditos de 5000€ a 48 meses, os bancos que aumentaram os juros do crédito pessoal foram:
Um crédito de 25000€ a 84 meses ficou mais caro nas seguintes instituições:
Que bancos desceram as taxas de juro?
Nos mesmos dois montantes e prazos, as taxas os juros do crédito pessoal ficaram mais baixos nos seguintes bancos:
- ActivoBank (5000€ e 25000€)
- Cetelem (5000€ e 25000€)
- Santander (5000€)
- BPI (5000€)
- Unibanco (25000€)
- Universo (25000€)
- Banco CTT (25000€)
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A vasta oferta de financiamento, as variações nas taxas de juro e as condicionantes específicas que cada entidade coloca para conceder crédito representam um desafio quando se procura o crédito pessoal mais barato. Por isso, a melhor opção é comparar crédito pessoal.
Com o simulador de crédito da Comparamais poderá indicar o montante e prazo pretendido, para depois receber uma proposta personalizada com as melhores opções de crédito disponível. Por isso, se procura crédito pessoal, compare primeiro todas as opções para obter o melhor financiamento.
