Compras online: conheça os produtos mais vendidos online em Portugal?

Compras online - descubra os produtos mais vendidos online em Portugal

As compras online têm cada vez mais peso, graças ao crescimento de plataformas como o OLX e o Custo Justo. E a pandemia alterou bastante a forma de comprar produtos, e alguns sectores ganharam força no mercado digital. Veja o que mudou e quais os produtos mais vendidos online em Portugal.

Artigo atualizado a 24.07.2020

Se num estudo da DECO, realizado em 2015, surgiam o mobiliário, a decoração e os produtos para bricolage como líderes nas compras online, hoje em dia tudo se alterou. E, de acordo com os dados da SIBS para a primeira metade de 2020, considerando “Os 100 Dias da Pandemia”, outras áreas de negócio mostram grande força nas compras online, com a Moda e Restauração entre quem mais cresceu.

Como mudaram as compras online…

O estudo da DECO sobre consumo colaborativo, de 2015, concluía que quase metade dos portugueses já tinham comprado em segunda mão, e cerca de um terço já tinham vendido artigos. O OLX estava em primeiro lugar entre as plataformas utilizadas para este tipo de transações, principalmente devido à facilidade de pagamento e à interação entre vendedor e comprador.

No entanto, ao analisar os dados sobre os produtos mais vendidos online desde o início da pandemia, verifica-se que bens essenciais, como vestuário e a alimentação (tanto na restauração como no retalho) são agora dos mais procurados. Além disso, os sites das marcas estão agora na liderança dos locais de compras online, e os agregadores (como eBay e Amazon) surgem apenas em segundo lugar.

E durante a pandemia atingiram-se novos máximos para as compras online em Portugal. Elas passaram de apenas 8% das compras para representar, na fase de isolamento, 1/3 de todas as compras.

Veja aqui: Onde os portugueses gastam o dinheiro durante a Covid-19

Onde os portugueses fazem compras online?

A maioria dos portugueses (61%) utilizava em 2015, indica a DECO, o OLX para fazer compras online, seguindo-se o Facebook (10%), o eBay (9%) e o CustoJusto (7%). No entanto, hoje em dia há uma grande rede de sites onde se podem fazer compras online e em segurança. Veja agora quais são algumas das plataformas para compras online mais usadas em Portugal, segundo o Observador Cetelem 2019:

Plataforma de Compra% utilizadores de compras online
Sites de marcas e lojas79%
Agregadores, como Amazon
ou eBay
60%
Sites de Classificados como OLX
ou Custo Justo
39%
Apps em dispositivos móveis19%
Redes Sociais (Facebook, etc)14%

A maioria destas compras online são feitas no Computador (62%), contra 35% nos Smartphones. Por fim surgem os Tablets e as compras através das TV Box na lista dos dispositivos usados para as compras online.

Quais os produtos mais vendidos pela internet?

A atitude de quem vende e quem compra é o fator mais apreciado pelos portugueses. Segundo a DECO, sites como o OLX, CustoJusto e eBay correspondiam às expectativas dos portugueses.

No que diz respeito ao momento da compra, os portugueses estão muito satisfeitos com o Facebook, em particular com a plataforma Marketplace, devido à “atitude do vendedor durante e após a venda”, revela a DECO.

Por outro lado, a forma de pagamento é o fator mais apreciado na compra e venda em plataformas como o OLX, eBay e o CustoJusto.

Que produtos os portugueses pesquisavam online antes?

Estes são os dados relativos a 2015 do estudo da Deco:

Os produtos mais pesquisados?
  1. Decoração ou bricolage (48%)
  2.  Material de informática (35%)
  3. Acessórios para veículos motorizados (32%)
  4. Equipamento de telecomunicações, como telemóveis (30%)
Quais são os produtos mais comprados Ebay?
  1. Mobiliário, bricolage e decoração (17%)
  2. Livros, CD’s, DVDs e discos de vinil (12%)
  3. Acessórios para veículos motorizados (11%)
  4. Roupa, calçado, acessórios de moda (9%)
  5. Informática (8%)
  6. Desporto e lazer (7%)
E os produtos mais vendidos no OLX?
  1. Mobiliário, decoração e bricolage (19%)
  2. Roupa, calçado e acessórios de moda (12%)
  3. Telecomunicações (9%)
  4. Desporto e lazer (9%)
  5. Livros, CD, DVD e discos de vinil (8%)

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Que produtos os portugueses querem comprar online em 2020?

Veja que produtos estão em 2020 na lista para comprar online em Portugal

Segundo o Observador Cetelem, as roupas e os produtos de lazer/cultura/bilhetes no topo das preferências para as compras online este ano. Veja o que, antes da pandemia, os portugueses colocavam na lista de compras online para 2020:

Produtos a comprar online% potenciais compradores
Lazer/Cultura/Bilhetes35%
Moda35%
Viagens e estadias24%
Refeições para casa23%
Calçado e Acessórios22%
Formação18%
Desporto16%
Tecnologia16%
Super e Hipermercado / Saúde e Beleza / Carro e Acessórios Auto9%

Estes eram os desejos antes da pandemia, mas os hábitos de compras online em Portugal alteraram-se bastante com o isolamento por causa da Covid-19. O resultado disso, segundo os dados da SIBS, são variações muito acentuadas na procura de produtos online. Veja agora a alteração das tendências no comércio digital, já que muito mudou com a Covid-19.

SectorAlterações no Consumo
durante a pandemia
Moda e AcessóriosCrescimento acentuado na procura
desde o início do isolamento
Restauração Crescimento acentuado na procura
desde o início do isolamento
Cultura, Entretenimento
e subscrições
Crescimento durante o isolamento,
cai ligeiramente depois
Comércio, Alimentação e retalho Crescimento durante o isolamento,
cai ligeiramente depois
LazerQueda durante o confinamento,
estável em valores mais baixos
Transportes e passageiros
(TVDE e Aviação, por exemplo)
Forte queda no confinamento,
ligeira recuperação depois
Veja como fazer compras online em segurança

Quanto pretendem os portugueses gastar nas compras online em 2020?

O turismo não surgia no topo da lista de compras para 2020, segundo o Observador Cetelem. No entanto, era aquele onde os gastos perspetivados eram mais elevados. Veja agora as previsões, em cada sector, de quanto pretendia gastar cada pessoa nas compras online em Portugal.

Sector de AtividadePrevisão de gastos
Viagem/Estadia996€
Hipermercado560€
Produtos para casa / Decoração /
Jardim
550€
Eletrodomésticos496€
Tecnologia353€
Formação261€
Carros / Acessórios para carros203€
Dispositivos / Acessórios móveis156€
Desporto153€
Lazer / Cultura / Bilhetes151€
Moda142€
Calçado e Acessórios132€
Refeições ao domicílio125€
Brinquedos110€
Saúde e Beleza76€

Mais uma vez, a Covid-19 veio alterar estas tendências. E segundo os dados da Revolut para mudanças nos padrões de consumo durante a pandemia, áreas de negócio como o gaming e os supermercados apresentaram forte crescimento. No entanto, o entretenimento perdeu 26% do volume de negócios, enquanto viagens, transportes e restauração caíram para metade.

Mas nem tudo foram más notícias para a restauração durante a pandemia. Plataformas de entrega de comida, como por exemplo a Uber Eats e a Glovo fizeram mais 1/4 de entregas. Além disso, o preço por pedido subiu, em média, 30% na Uber Eats e 51% na Glovo.

Qual o fator que mais pesa para quem vende e quem compra?

Os portugueses compram e vendem produtos em segunda mão todos os meses, o que demonstra que este tipo de comércio está a ganhar terreno. Segundo a DECO, os relatos de problemas com as transações são quase inexistentes, o que revela o sucesso deste método.

Inquérito de satisfação aos compradores

  1. Atitude do vendedor durante a compra (78%)
  2. Modo de pagamento (77%)
  3. Atitude do vendedor após o negócio (72%)
  4. Entrega do produto (64%)
  5. Serviço do site durante a transação (64%)
  6. Serviço do site após a compra (55%)

Inquérito de satisfação aos vendedores

  1. Modo de pagamento (85%)
  2. Atitude do comprador após a transação (80%)
  3. Atitude do comprador durante a venda (79%)
  4. Serviço do site durante o negócio (72%)
  5. Serviço do site após a venda (70%)
  6. Entrega do produto (66%)

Compras online em Portugal: 
Dicas para comprar online

Quer fazer compras online em Portugal? Vejas aqui as melhores dicas

Os sites mais visitados são o OLX (91%), seguindo-se o Custo Justo (58%), o Facebook (40%), eBay (35%), Amazon (22%) e Coisas (13%), e as plataformas internacionais eBay (35%) e Amazon (22%), aponta o mesmo estudo. Quem compra e vende online fá-lo quase todos os meses. Se está a pensar comprar, há alguns passos que não deve deixar escapar:

  1. Pesquise o produto e compare-o nas diferentes plataformas (qualidade vs. preço)
  2. Avalie o comprador (leia comentários, verifique se tem contactos disponíveis)
  3. Se o vendedor tiver contactos disponíveis, tire todas as dúvidas
  4. Se for possível, tente negociar o preço. Poderá ser vantajoso
  5. Preferencialmente, faça a transação pessoalmente (num local público)
  6. Se não for possível, crie um cartão virtual através do MBWay ou da conta PayPal e não forneça os dados do seu cartão de crédito
  7. Peça fatura ou comprovativo do valor pago
  8. No fim da transação, escreva um comentário e avalie a compra. É uma forma de ajudar quem vende o produto e garantir mais negócios no futuro

Segundo a DECO, quem compra produtos online tem por hábito informar-se sobre os custos dos  portes de envio, as características do
produto, o valor em novo e a localização do vendedor, o custo do artigo em segunda mão ou de outros idênticos
. Da mesma forma, a maioria dos inquiridos no estudo contacta o vendedor para ter a certeza que pode confiar e avançar com a compra. Há ainda uma grande percentagem de consumidores que tenta negociar o preço e em 35% das situações há uma descida de, em média, 24% do preço do produtos.

No que diz respeito à forma de pagamento, metade dos portugueses pagaram em dinheiro e um quarto optou pela transferência bancária.  

Dicas para vender produtos online

Se tem aquela roupa em segunda mão que já não usa ou uma coleção de livros antigos que está a pensar vender, deve seguir algumas regras.

  1. Avalie o produto e compare-o com outros à venda em segunda mão, para que consiga atribuir um preço justo
  2. Em conjunto com o anúncio que publicar, junte uma descrição real e completa, destacando as melhores características do produto que está a vender, mas não esconda defeitos. Se for verdadeiro poderá evitar reclamações no futuro
  3. Dedique-se às fotografias. Anexe ao anúncio, fotografias nítidas que não confundam potenciais compradores
  4. Indique os seus contactos (número de telefone e e-mail). Transmite confiança ao comprador e poder ser uma forma de esclarecer questões e fechar negócio
  5. Se for contactado, tente responder com a maior rapidez às dúvidas ou questões
  6. Tente fazer a transação presencialmente, e de preferência num local público
  7. Se não houver a possibilidade de se encontrar com a pessoa a quem está a vender,  envie o artigo por correio, à cobrança. No caso de produtos de valor elevado, é recomendável que seja acionado um seguro
  8. Quando concluir a venda, elimine o anúncio

Quatro em cada dez portugueses faz compras online

O comércio eletrónico (e-commerce) está a expandir-se no mercado português. Só durante o ano passado, 2019, ele cresceu 12,5% e alcançou um valor total de 4,145 milhões de euros. Estes números traduzem-se numa realidade de quatro em cada dez portugueses a fazer compras online e a concretizar, pelo menos, 15 compras por ano. Os dados são do relatório e-Commerce Report CTT 2018.

Segundo o mesmo estudo, o principal motivo de insatisfação continua a ser a imprevisibilidade do dia e hora de entrega do produto. Este é o principal motivo de insatisfação quanto às entregas. Entre os pontos negativos apontados pelos compradores estão, além disso, as devoluções e toda a logística envolvida.

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